quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Guerra de Independência de Israel - 3ª série (Millenium)

O Estado de Israel está no território da Palestina histórica (antiga Canaã - Terra Prometida do povo hebreu). Essa região, disputada por muitos impérios, assistiu à perseguição dos romanos ao povo judeu, que por ser monoteísta, recusava reconhecer traços divinos no Imperador de Roma. Expulsos da Palestina, no ano de 70 d.C, os judeus se dispersaram pelo mundo, mas mantiveram seus laços culturais e históricos.
No século XIX, iniciou-se um movimento internacional de criação de um Estado para o povo judeu - disperso pelo mundo - o movimento sionista. Através desse movimento, e com o financiamento de organizações judaicas, inúmeros fluxos migratórios foram em direção à Palestina (“retorno à Pátria”).
Durante a Primeira Guerra (1914 - 1918), a Palestina, até então controlada pelo Império Turco-Otomano, passa ao controle britânico. Antes mesmo de acabar o conflito mundial, em 1917, o secretário dos Negócios Estrangeiros de Londres, Lord Balfour, proclama a sua declaração - anuncia a intenção de criar um “lar nacional” para o povo judeu na Palestina, já que, em 1914, cerca de cem mil judeus imigrados, trabalhavam em colônias agrícolas na região.
Porém, somente após a Segunda Guerra (1939-1945), com o declínio inglês somado à indignação internacional frente aos horrores sofridos pelos judeus na Alemanha nazista, a Declaração de Balfour foi reestudada.
Em 1947, com os votos soviéticos e norte-americanos, a ONU aprova a partilha da Palestina: um Estado com o nome de Palestina, com onze mil e quinhentos quilômetros, dividido em dois: para os árabes palestinos (cerca de um milhão); e outro com o nome de Israel, com catorze mil quilômetros, para os judeus (cerca de setecentos mil).




Apesar de aprovado, o mapa da partilha nunca foi concretizado. Quando os ingleses, até então controladores da terra, foram embora (1948), como previa o acordo, no lugar da configuração da partilha, explode a primeira guerra árabe-israelense, que ficou conhecida como Guerra de Independência de Israel (1948-1949).
Essa guerra opôs os países árabes vizinhos da Palestina (Liga Árabe) - Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Síria - descontentes com a criação, pela ONU, de um Estado completamente diferente da cultura árabe, bem no meio do Oriente Médio, e o Estado de Israel.
Os únicos que saíram perdendo com a guerra foram os palestinos, que perderam completamente o território para Israel (as milícias israelenses aumentaram 50% o território concedido ao povo judeu, com a total ocupação da Galiléia - norte) e para os árabes vizinhos (a Jordânia ocupou a Cisjordânia - lado ocidental do Rio Jordão - e o Egito ocupou a Faixa de Gaza).
Quando, em 1947, a ONU aprovou a partilha da Palestina, a cidade de Jerusalém, localizada no interior da Cisjordânia, sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, ficaria como patrimônio internacional. Com o conflito de 1948-1949, a cidade foi dividida: a parte oriental ficou sob administração jordaniana e a parte ocidental sob administração israelense.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Oriente Médio - 3ª série


Poucos lugares no mundo ocupam tanto espaço na mídia falada e escrita como o Oriente Médio, onde estão situados Israel e a região da Palestina.

Uma localização estratégica.

O Sudoeste da Ásia ou Oriente Médio está estrategicamente localizado entre os três continentes que compõem o Velho Mundo: Europa, Ásia e África. A região é ponto de passagem entre o Leste e o Sudeste da Ásia e a bacia do Mediterrâneo, que a coloca em contato com o mundo ocidental.
Após o término da construção do canal de Suez, em 1869, em 1869, que concretizou a ligação entre o mar Vermelho e o mar Mediterrâneo, passa pelo Oriente Médio rotas de comércio provenientes do sul e do Sudeste da Ásia, do Extremo Oriente e da Oceania, em direção aos portos europeus. Por outro lado, os países do Oriente Médio são uns pontos de partida das principais linhas do comércio internacional de petróleo, uma vez que os maiores produtores dessa fonte de energia encontram-se nessa região.
Além da importância econômica, esses pontos de passagem são quase sempre focos de tensão geopolítica, em razão dos inúmeros conflitos que fazem a região ser conhecida como “barril de pólvora”.
O Egito localizado na África do Norte, sempre esteve ligado aos conflitos do Oriente Médio, por fazer parte do mundo árabe e possuir uma pequena faixa em terras asiáticas: a península do Sinai.
Na península Arábica estão abrigados países produtores de petróleo, entre os quais se destaca a Arábia Saudita, que pode ser considerada uma potência regional. Em geral, são países que se caracterizam por possuir governos pouco democráticos e enorme diferença na distribuição de renda entre sua população.
Em relação aos países da Mesopotâmia, que significa entre rios, é uma região localizada predominantemente entre os rios Tigre e Eufrates. Área de ocupação muito antiga foi o berço de civilizações como a dos assírios, dos caldeus e dos babilônios. Consideraremos nessa região a Síria e o Iraque.
A Síria situada no litoral mediterrâneo é beneficiada por uma posição geográfica favorável, uma vez que é ponto de passagem entre esse mar e outros países do Oriente Médio, como Iraque, Irã e outros.
O Iraque é um país rico em petróleo.
A Turquia divide-se entre a Europa e a Ásia de Sudoeste, sendo a maior parte de seu território nesse continente. Na geopolítica atual, a Turquia está mais próxima da Europa, fazendo parte da OTAN e com pretensões de ingressar na União Europeia. É considerado um país emergente.
Jordânia é um país fechado para o mar, não possui petróleo e vive na dependência da geopolítica regional.
No litoral do Mediterrâneo destacam-se Chipre, Líbano e Palestina. O Líbano é caracterizado por uma enorme variedade étnico religiosa, o que já custou ao país uma guerra civil de vinte anos. Na região da Palestina está o Estado de Israel, que disputa com os árabes a posse da região. Por fim, outros dois países são muito importantes para a geopolítica local:

• Irã - Antiga Pérsia e a primeira República Islâmica do mundo. Os radicais islâmicos só voltaram ao poder em 1979, quando uma revolução islâmica derrubou o governo do xá Reza Pahlevi, que, apoiado pelos EUA, procurou instalar um regime com características ocidentais no Irã.
O líder da revolução, aiatolá Khomeini, declarou o país uma República Islâmica, a si mesmo como autoridade suprema e os EUA como o grande inimigo, por ter apoiado a sangrenta ditadura do Xá.
Como uma teocracia, o Irã é regido por leis religiosas, baseadas no livro sagrado do Corão. As Forças Armadas, a polícia e os serviços de segurança são controlados pelo chefe espiritual, que tem o título de aiatolá. A imprensa é vigiada e bebidas alcoólicas são proibidas. As mulheres são obrigadas a usar um véu cobrindo o rosto, mas no Irã podem trabalhar e ocupar cargos políticos.
A importância do Irã vem de sua posição estratégica no Oriente Médio e por suas reservas de petróleo.
O Presidente do país em 2001, religioso mais liberal procura estabelecer um governo mais democrático.
Em 2004, o Irã foi apontado como provável dono de um importante arsenal nuclear, que inclui mísseis de longo alcance e ogivas nucleares.

• Afeganistão - Fica no Centro-Oeste da Ásia, em uma região estratégica, que faz fronteira com pontos problemáticos do mundo, como o Irã, o Paquistão e as ex-repúblicas soviéticas da Ásia central.


O Islã - Entre a Paz e o Terrorismo

“Cinco vezes ao dia para tudo no país. Até a globalização. São os momentos dedicados a Alá. O muçulmano ajoelha-se e reza”.
(Próxima Viagem, ago 2000, p. 70)

Essa frase sintetiza a devoção do fiel a Alá, nos países de religião muçulmana. O islamismo é a religião que mais cresce no mundo. Deve passar o cristianismo, hoje religião dominante. A maior concentração está na Ásia e na África, embora tenha se expandido muito na Europa, nos EUA e nas ex-repúblicas soviéticas.


ZERO HORA PORTO ALEGRE, 29 DE ABRIL DE 2004

Tailândia reprime revolta de militares islâmicos

Ao menos 112 pessoas, a maioria adolescentes, morreram nas províncias da região Sul, em um dos dias mais sangrentos do país.

Essas são as duas faces do Islã. De um lado, o terrorismo radical, que elegeu os EUA como a representação de todo o mal que existe no mundo ocidental; de outro, o islamismo, que prega respeito por outras crenças e se autoproclama a religião da paz.
Essa religião foi fundada no século VII, no mundo árabe, pelo profeta Maomé. Isso pode explicar por que o islamismo está sempre associado a essa etnia, embora países como o Irã (persa), a Turquia (turca), o Afeganistão (patenes e tajiques), o Paquistão (punjabis e sindis) e a Indonésia (javaneses e malaios), a maior nação islâmica do mundo, sigam essa religião, sendo considerados países muçulmanos.
O Islamismo está dividido em duas correntes distintas, que se formaram após a morte do fundador da religião. São os xiitas e os sunitas. Os sunitas compõem 90% dos islâmicos. Em muitos países, há rivalidades entre as correntes e, dentro delas, existem seguidores mais moderados e adeptos mais radicais.
Não podemos esquecer, no entanto, que extremistas existem em quase todas as religiões.

O Islã fundamentalista

Em 1924, Mustafá Kemal determinou a separação entre o Estado e a religião islâmica, criando a república da Turquia. Muitos adeptos do islamismo nunca se conformaram com essa situação, temendo que a modernidade dos costumes ocidentais contaminasse seu povo. Esses fiéis extremistas recebem o nome de fundamentalistas ou integristas islâmicos e, embora afastados da política, sempre agiram nos bastidores, como oposição ao governo. A prática de atos terroristas foi e tem sido a forma mais comum de manifestar essa oposição.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Geopolítica - 3ª Série (Millenium)

O termo aparece pela primeira vez na obra do sueco Rudolf Kjéllen no início do século XX. Contudo, a geopolítica acadêmica aparece no século XIX, justificando as invasões e anexações territoriais no período do imperialismo e serviu de base para o expansionismo do Estado alemão, da sua unificação (1871) à Segunda Guerra.
Hoje a geopolítica é a ciência da estratégia. Nós a estudaremos, apenas mostrando o espaço geográfico sendo utilizado como forma de intervenção política. Não se pode compreender o espaço mundial sem fazer um estudo das relações de poder entre os Estados. Por isso, temos de procurar entender a geopolítica, ou seja, a forma pela quais os Estados fazem a sua política no plano geográfico ou espacial. É elemento de fundamental importância na geopolítica o poderio militar de cada país, bem como os planos e os estratagemas de cada Estado visando manter ou reforçar o seu poder, tanto na escala internacional como dentro de suas sociedades.
Um elemento importante para o estudo das relações de poder no plano mundial é o significado de grande potência. Uma grande potência mundial não é somente um país rico, mas principalmente um Estado poderoso, que impõe – pela diplomacia ou pela força, quando necessário – os seus interesses econômicos e políticos. É por isso que a ordem internacional (Ordem Mundial) de um período é o equilíbrio de forças entre as grandes potências mundiais, ou então no caso de existir somente uma, a forma como se dá a sua hegemonia. Tradicionalmente, a geopolítica nacional de cada Estado constitui o seu projeto de dominação interna e externa e, em especial, a sua aspiração de continuar sendo ou tornar-se uma potência regional (potência média) ou potência mundial (grande potência).
Até recentemente, considerava-se que, para ser uma grande potência, eram necessários, em primeiro lugar, um notável poderio militar e, em segundo lugar, um poderio econômico, normalmente considerado conseqüência do tamanho do território (recursos naturais) e da população (força de trabalho e também soldados). É por isso que grande parte das guerras que ocorreram na história da humanidade foi originada por disputas territoriais, por conquistas de áreas (e povos) por parte de um Estado em expansão.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A RECENTE EXPANSÃO DA OBESIDADE - 2ª série (Millenium)

Pela primeira vez na história da humanidade, o número de pessoas obesas em todo o mundo é praticamente igual ou talvez até superior ao de pessoas subnutridas. A obesidade significa um excesso de gordura corpórea, uma situação na qual a pessoa está bastante acima do seu peso ideal. Ela aumenta bastante os riscos de contrair inúmeras doenças, como hipertensão arterial, diabetes, problemas cardiovasculares, alguns tipos de câncer, etc.; além disso, uma pessoa obesa possui, em média, uma expectativa de vida muito menor que um indivíduo no seu peso ideal.

A obesidade vem se expandindo rapidamente no mundo nas últimas décadas, e não apenas nos países desenvolvidos. Veja estes exemplos:

· No país mais populoso do mundo, a China, uma pesquisa realizada em 2003 revelou que a proporção de obesos já chegava a 15% da população total – percentagem, portanto, maior que os 11% de subnutridos -, com o agravante de que, enquanto a subnutrição tende a diminuir, a obesidade aumenta a cada ano;
· Nos EUA, talvez o caso mais sério no mundo, a porcentagem de obesos atinge mais de 30% da população. Na realidade, talvez atinja 50% da população, pois os norte-americanos adotam um critério menos rígido que os europeus para definir obesidade;
· Na Europa e até no Japão, a proporção de obesos já ultrapassa os 20% da população total;
· Aqui mesmo no Brasil, uma pesquisa do IBGE publicada em 2004 mostrou que estão acima do peso ideal mais de 38 milhões de brasileiros adultos – com mais de 19 anos de idade -, dos quais cerca de 10,5 milhões podem ser considerados obesos. Isso quer dizer que por volta de 11% da população adulta brasileira (95 milhões, no total) sofre de obesidade, proporção bem maior que os 4% da população que o IBGE considerou subnutridos.

As causas da obesidade são o consumo excessivo de alimentos e, principalmente, um estilo de vida e de alimentação pouco saudável, com o sedentarismo (insuficiência de atividade física) e um consumo exagerado de alimentos industrializados ou de fast-food.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou recentemente o termo globesidade, que seria uma espécie de epidemia de obesidade produzida pelas mudanças acarretadas com o avanço da globalização. Segundo essa organização, estaria ocorrendo nas últimas décadas uma “transição alimentar” com um consumo cada vez maior de gorduras saturadas.

Ao contrário do que se pensa, não são apenas os ricos ou a classe média que sofrem desse problema, mas também – e às vezes até mais – os pobres. Nos EUA, por exemplo, quanto menor o rendimento das famílias, geralmente é maior a percentagem de obesos.

No Brasil, na China e no Terceiro Mundo em geral, pelo menos por enquanto, ainda ocorre o contrário, ou seja, a obesidade atinge principalmente os ricos ou a classe média.

Nos países desenvolvidos, com a descoberta do problema, as populações com maiores recursos passam a dedicar uma parte do seu tempo a atividades físicas, além de controlarem um pouco mais a alimentação, enquanto as pessoas com menos recursos – que em geral também são menos informadas – estão descobrindo ou usufruindo o que algumas vezes é um novo estilo de vida: sentar-se à frente da televisão ou do computador alimentando-se de forma desregrada com frituras, sanduíches, pizzas, pipoca com manteiga, refrigerantes, doces e outras guloseimas.

EGITO - 3ª série



Localização: Nordeste da África (terras na África e na Ásia – Península do Sinai).

Ao norte é banhado pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelo Mar Vermelho.

Fronteira com o Magreb e Israel ( com quem já enfrentou várias guerras)

Tem 80 milhões de habitantes (é o país mais povoado do mundo árabe)

E um dos mais pobres (40% da população vivem com menos de dois dólares por dia).

A população dobrou desde 1975, mas os recursos não seguiram essa alta.

O Egito possui 18,2 bilhões em reservas provadas de petróleo existindo a expectativa de comprovação para mais 2 bilhões segundo informações do Ministério do Petróleo revelando estes números a pequena influência do país neste setor da economia quando comparado, por exemplo, as reservas gigantescas da Líbia de 56 bilhões de barris.

A crise no país começou desde terça-feira (25/1), quando manifestantes e policiais entraram em choque, em confrontos que se tornam cada vez mais violentos.

O presidente do Egito, Hosni Mubarak demitiu todos os ministros, incluindo o primeiro-ministro egípcio, Ahmad Fuad Mohieddin. Mubarak, como presidente, era o chefe de Estado do Egito, enquanto Mohieddin era o chefe de governo. O primeiro-ministro e o gabinete de ministros são indicados pelo presidente, que pode desfazer o gabinete e convocar novos membros.

Os protestos, que se espalham pelo país, têm o objetivo de forçar a saída de Mubarak (82 anos) - no poder desde 1981. O governo decretou toque de recolher no país e colocou o Exército nas ruas da capital, Cairo, para garantir a ordem nas ruas. A rede britânica BBC disse que as manifestações aconteceram em ao menos nove cidades do país.

O grupo Irmandade Muçulmana (principal oposição – luta contra a influência ocidental e instauração da xariá, lei islâmica), declarou que a destituição dos ministros foi “apenas um passo” antes de aceitarem as reivindicações da oposição e do povo. O porta-voz do grupo, Walid Shalabi, disse à agência de notícias Efe que espera um “governo que tenha interesse em lançar as liberdades públicas, que resolva o problema do desemprego e que não trabalhe em benefício de um só grupo”.

O líder opositor e porta voz dos Democratas e pró-ocidentais e prêmio Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei e ex-diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica), afirmou, por sua vez, em entrevista, que Mubarak “deveria ir embora”.

O presidente Mubarak não entendeu a mensagem do povo egípcio (...). Seu discurso foi totalmente decepcionante. Os protestos continuaram com ainda mais intensidade até que o regime de Mubarak caísse.

Ele voltava de Viena (capital da Áustria) e ía ao Cairo para participar da mobilização popular, quando foi detido. Segundo a Jazeera, ElBaradei estava em uma mesquita, e quando tentou sair dela foi impedido pela polícia. O diplomata egípcio é pró-Ocidente, tem apoio das classes mais altas e intelectualizadas e já anunciou sua disposição em assumir um eventual governo provisório, caso Mubarak seja derrubado. Esse é o grupo que engrossa as manifestações.

Já a Irmandade Muçulmana é um grupo fundamentalista islâmico, ligado ao Hamas palestino, e foi posto na clandestinidade por Mubarak, sob pressão do Ocidente. Eles defendem a adoção de leis religiosas no Egito, baseadas na sharia ou xariá (código islâmico, baseado no Corão).

Mubarak nunca, em sua administração, enfrentou tamanha onda de protestos. Os egípcios pediam sua saída e a implantação de uma democracia real, sem eleições fraudulentas, uma acusação que pesou sobre o governante egípcio.

Em setembro deste ano, o país deveria passar por eleições presidenciais e Mubarak era um possível candidato. Outro nome cogitado era o de seu filho, Gamal. Em seu apoio, Mubarak recebeu a declaração do rei a Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al Saud.

Mesmo sendo um regime autoritário, o Egito é um dos principais aliados dos Estados Unidos e da Europa no mundo árabe. O principal temor do Ocidente é que a Irmandade Muçulmana possa assumir o governo do país.

Além da Jordânia, o Egito é o único país árabe a reconhecer o Estado de Israel. Qualquer mudança brusca no regime de Mubarak poderia tornar mais tensa a política já inflamada da região.

Não podemos desprezar o valor estratégico do controle de qualquer volume de reservas de petróleo, ocupando o Egito a condição de importante fornecedor para Israel país vital para o controle estadunidense no Oriente Médio e, por conseqüência, de sua segurança energética. O Egito, desde o acordo de paz assinado em 1979, tornou-se obrigado a fornecer petróleo para Israel existindo, dentre os motivos que levaram as últimas manifestações contra o ditador Mubarack, um assalariado dos EUA, a denúncia de condições vantajosas para o comprador nesta negociação.

O transporte de petróleo para a Europa também depende da estabilidade política do Egito possuindo este país o controle do Canal de Suez cujo fechamento poderia aumentar em 10 mil quilômetros a viagem dos petroleiros.  Imaginem as consequências do aumento no valor do transporte e consequente elevação dos preços dos combustíveis no velho continente atualmente mergulhado em profunda crise econômica.

Assim para o capital dos Estados Unidos e União Europeia a manutenção de um governo simpático torna-se imperativo desta forma as manifestações contra o ditador Hosnir Mubarack deveriam, na ótica destes interesses, resultar no máximo em substituição de nomes mantendo o modelo econômico.

Neste ponto, a manutenção do modelo econômico, encontraremos pronto o discurso ideológico liberal através de suas agências de classificação afirmando e provando através das estatísticas de sempre as “maravilhas” da desregulamentação da economia enquanto a população enfrenta uma forte alta nos alimentos, desemprego, baixos salários e cortes no orçamento. Como sabemos todos estes itens, somados a exigência de liberdade política, tornaram-se os causadores dos protestos populares.

Este sofrimento da população egípcia mostra-se em contraste com os indicadores econômicos apresentando o Egito com 6% de crescimento em 2010 levantando a empolgação do sistema financeiro internacional que passou a exigir a admissão do país africano no grupo conhecido por BRIC. Como parte desta manipulação o termo democracia passa a ser restrito a condição de realizações periódicas de eleições excluindo-se o debate em torno da evidente falência do modelo desregulamentador e suas exigências quanto da desnacionalização econômica. No Egito Hosnir Mubarack radicalizou o processo desregulamentador iniciado por Anuar Sadat enterrando o modelo nacionalista de Estado Empresário instituído por Gamal Nasser nos anos 50.    A figura de Nasser, de forma evidente, acrescenta uma tradição nacionalista e antiimperialista servindo de combustível para as reivindicações populares e nota-se, nas imagens dos protestos, a presença de muitas fotografias do líder nacionalista.  Todavia durante os trinta anos de ditadura o conceito de democracia ensinado nas escolas e difundido por muitas ONGs locais encontra-se influenciado pela doutrina do Project on Middle East Democracy (POMED) instituição financiada com recursos do governo dos Estados Unidos e no Egito predomina, do ponto de vista populacional, jovens nascidos depois da  morte de Nasser em 1970 desconhecendo, portanto, alternativas de modelos políticos e econômicos além do apresentado através dos ensinamentos importados dos EUA.
Neste quadro apresenta-se em vantagem a figura de Mohamed ElBaradei simbolizando o modelo de democracia, ou seja, um líder oposicionista moderado defensor de reformas pontuais no modelo econômico ( leia-se introduzir políticas sociais compensatórias) possuindo, principalmente, condições de garantir a segurança de Israel em natural associação aos interesses dos EUA principalmente nos assuntos relativos ao enfraquecimento do Irã.
Baradei, considerado moderno demais durante o governo Bush, encaixa-se perfeitamente na proposta do governo Obama para o norte da África e Oriente Médio podendo representar o “novo” considerando-se a sua posição quanto a invasão do Iraque negando-se a reconhecer a existência de armas de destruição em massa preocupado, atualmente, em encontrar os meios para desmontar o projeto nuclear do Irã. Quanto ao petróleo Baradei busca os meios de criar uma agência internacional de regulação energética fazendo coro aos defensores da governança mundial via interesses dos oligopólios.

O Egito decretou o toque de recolher e bloqueou a internet e o serviço de telefonia móvel e deteve membros da oposição, em medidas extremas para tentar conter manifestação convocada para pedir a queda do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.
Os recentes distúrbios no Egito podem fortalecer o grupo militante islâmico Hamas em sua disputa com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), apoiada pelos Estados Unidos, especialmente se a Irmandade Muçulmana ganhar influência como parte do futuro governo no Cairo.

O presidente Mubarak, foi um protetor do presidente da ANP, Mahmoud Abbas. Ele ajudou a mediar negociações com Israel, além de atuar como importante aliado contra o Hamas desde que o grupo tomou o controle da Faixa de Gaza, há três anos.

Se a onda de protestos contra Mubarak acabar fortalecendo a Irmandade Muçulmana, alguns analistas preveem que isso criaria uma mudança significativa do poder em favor do Hamas, possivelmente consolidando seu controle em Gaza e ajudando-o a ganhar mais apoio na Cisjordânia.

Membro do partido secular Fatah, Abbas telefonou para o líder egípcio para demonstrar seu apoio à "estabilidade e segurança" no Egito. O líder da ANP tem seguido a política de Mubarak de cooperar com os EUA e com Israel. Em outra mostra de lealdade, a polícia da Autoridade Palestina dispersou no domingo um pequeno grupo de manifestantes na entrada da embaixada egípcia em Ramallah.

Um novo governo no Cairo menos alinhado com os EUA poderia enfraquecer Abbas, expondo-o à pressão de adversários árabes como a Síria, que critica os palestinos por sua prontidão em negociar com Israel. O Hamas, que tem entre seus fundadores um membro da Irmandade Muçulmana, rejeita as negociações com Israel e se recusa a abandonar os ataques terroristas.

Temeroso com a presença do Hamas em Gaza, perto de seu território, o Egito cooperou com Israel para tentar limitar o contrabando de armas, restringindo o tráfego civil no terminal fronteiriço de Rafah. "Os egípcios sempre se posicionaram como partidários da Autoridade Palestina", disse um funcionário do escritório de Abbas, pedindo anonimato. "Isso mudará toda a fórmula para a região, se a Irmandade Muçulmana prevalecer no Egito".

Funcionários do Hamas disseram pouco sobre os distúrbios no Egito, tomando cuidado para não parecer excessivamente a favor da Irmandade Muçulmana. "Nós estamos de acordo com a escolha do povo egípcio. Isso não significa que estejamos pressionando a favor da Irmandade Muçulmana", afirmou Huda Qirnawi, um parlamentar do Hamas em Gaza. "Nós apoiamos os movimentos do povo contra as ditaduras na região, mas não encorajamos o caos".

O presidente do Egito renunciou e o presidente da Palestina Abbas também renunciou.

POR QUE ESTUDAR GEOGRAFIA?

Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local em que moramos – seja uma cidade, seja uma área rural – quanto o nosso país, assim como os demais países da superfície terrestre. O campo de preocupações da geografia é o espaço da sociedade humana, onde os homens e as mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que o (re)constroem permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações: todos esses elementos –além de outros – constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive e do qual ela própria é parte integrante.

Tudo nesse espaço depende do ser humano e da natureza. Esta última é a fonte primeira de todo o mundo real. A água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento e todas as outras coisas que existem nada mais são que aspectos da natureza. Mas o ser humano reelabora esses elementos naturais ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar pântanos e edificar cidades, ao inventar velozes aviões para encurtar as distâncias. Assim, o espaço geográfico não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que é a cada momento (re)construído pela atividade do ser humano.

As modificações que a sociedade humana produz em seu espaço são hoje mais intensas que no passado. Tudo o que nos rodeia se transforma rapidamente. Com a interligação entre todas as partes do globo, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, passa a existir um mundo cada vez mais unitário. Pode-se dizer que, em nosso planeta, há uma única sociedade humana, embora seja uma sociedade plena de desigualdades e diversidades. Os “mundos” ou sociedades isoladas, que viviam sem manter relações com o restante da humanidade, cederam lugar ao espaço global da sociedade moderna.

Na atualidade, não existe nenhum país que não dependa dos demais, seja para o suprimento de parte das suas necessidades materiais, seja pela internacionalização da tecnologia, da arte, dos valores, da cultura afinal. Uma guerra civil, fortes geadas com perdas agrícolas, a construção de um novo tipo de computador, a descoberta de enormes jazidas petrolíferas, enfim, um acontecimento importante que ocorra numa parte qualquer da superfície terrestre provoca repercussões em todo o globo. Muito do que acontece em áreas distantes acaba nos afetando de uma forma ou de outra, mesmo que não tenhamos consciência disso. Não vivemos mais em aldeias relativamente independentes, como nossos antepassados longínquos, mas num mundo interdependente e nos quais as transformações se sucedem numa velocidade acelerada.

Para nos posicionarmos inteligentemente em relação a este mundo temos de conhecê-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até os âmbitos nacional e planetário. E a geografia é um instrumento indispensável para empreendermos essa reflexão, que deve ser à base de nossa atuação no mundo.

O QUE É FOME? 2ª série (Milllenium)

A fome de que se trata aqui significa a situação em que uma pessoa fica, durante um período prolongado, carente de alimentos que lhe forneçam as calorias (energia) e os elementos nutritivos necessários à vida e à saúde do seu organismo. Os especialistas em nutrição diferenciam dois tipos de fome: a global e a parcial.

A fome global, também chamada fome energética ou calórica, é entendida como a incapacidade de a ração alimentar diária ingerida por uma pessoa fornecer as calorias equivalentes à energia gasta pelo organismo nos trabalhos realizados.

Além das calorias, a alimentação deve fornecer determinados elementos nutritivos – como proteínas, vitaminas e sais minerais – que cumpram a função de restaurar as células, os tecidos e os órgãos de todo o nosso organismo. A falta prolongada de qualquer dessas substâncias na alimentação provoca distúrbios e lesões no organismo, com graves conseqüências à saúde. Essa é a fome denominada parcial ou específica.

A FOME NO MUNDO

•Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;•1 bilhão de analfabetos;•1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual bem menor que 275 dólares;•1 bilhão de pessoas passando fome;•1,5 bilhão de pessoas sem água potável;•150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);•12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;•No Brasil, os 10 % mais ricos detêm quase toda a renda nacional.•No Brasil, os 10 % mais ricos detêm quase toda a renda nacional.

O BRASIL E A FOME

O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.

Em 1987, no Brasil, quase 40 % da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. No dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9 % das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37 % do total são trabalhadores rurais sem terras.

Há ainda o problema crescente da concentração da produção agrícola, onde grande parte fica nas mãos de poucas pessoas e ganhando grande poder político.

A produção para o mercado externo, visando à entrada de divisas vem crescendo, enquanto a diversidade da produção de alimentos dirigida ao mercado interno tem diminuído, ficando numa posição secundária. Ao lado disso, milhões de pessoas vivem em favelas, na periferia das grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, entre outras. O caso das migrações internas é um problema gerado dentro da própria nação. Grande parte dos favelados deixou terras de sua propriedade ou locais onde plantavam sua produção agrícola. Nos grandes centros, essas pessoas vão exercer funções mal pagas, muitas vezes em trabalho não regular.

Quase toda a família trabalha, inclusive as crianças, freqüentemente durante o dia inteiro, e alimenta-se mal, raramente ingerindo o suficiente para repor as energias gastas. Nesse círculo vicioso, cada vez mais famílias se aglomeram nas cidades passando fome por não conseguir meios para suprir sua subsistência.

CAUSAS DA FOME

É comum dizer que o crescimento populacional é responsável pela existência da fome, assim como as adversidades do clima e do solo.

Claro que para muitas pessoas que têm maior responsabilidade no problema – apesar de todos nós termos – é uma posição bastante cômoda, a qual serve para ocultar as verdadeiras causas.

Uma análise detalhada constata que a fome é uma criação humana. Ela existe e maltrata bilhões de pessoas, sendo as principais, crianças. Ao se organizar em sociedade o homem criou uma desigualdade. De um lado, uma minoria rica e de outro, a grande maioria despojada de riqueza. Entre as causas da fome o processo de colonização pelos europeus, na América, Ásia e África é genitor para os demais. Ao chegarem nesses continentes introduziram seus costumes e alteraram profundamente, a organização social dos nativos.

Exploraram suas terras ao máximo. Implantaram propriedades agrícolas destinadas à exportação. Tudo isso com ajuda do trabalho escravo dos nativos.

Com o desequilíbrio gerado pelos colonizadores, a produção de subsistência caiu e os problemas de subnutrição e fome surgiram. Os problemas decorrentes da inadequada utilização da terra também pesam na explicação da fome. Os países subdesenvolvidos têm, geralmente, um passado colonial. Dentro da atual ordem econômica mundial, a maioria desses países não conseguiu livrar-se do colonialismo econômico que ainda predomina nas relações internacionais. As suas economias estão estruturadas de forma a atender as necessidades do mercado externo em prejuízo do mercado interno. Dá-se maior atenção a uma agricultura para servir de exportação do que para atender o mercado interno. Em vista disso, ocorre escassez de alimentos básicos para o mercado interno ou o seu preço é tão elevado que dificulta a sua aquisição por grande parte da população de baixa renda.

COMO ESTUDAR?

Reserve um cantinho só para você.

Uma certa rotina de trabalho é fundamental. O tempo é curto e é fácil sucumbir ao comodismo de sempre adiar o começo da tarefa. Evite atrasos e procure trabalhar sempre no mesmo lugar. Isso facilita a concentração e cria hábitos produtivos. Se você tem um quarto só para si, esse é o melhor local; trabalhe antes que os outros acordem, pela manhã, ou depois que forem dormir. Reserve ao menos meia hora por dia.

Toda vez que você se acomoda no seu "cantinho", fica mais fácil trabalhar intelectualmente.

Todos nós temos nossos pequenos rituais. Descubra quais são os seus. O conforto é importante: uma poltrona agradável para ler, uma cadeira na altura certa para escrever. Algumas pessoas sentem necessidade de um fundo musical, outras, ao contrário, exigem absoluto silêncio. Tudo isso é, portanto, muito relativo. Experimente para descobrir o que é melhor para você em matéria de conforto e concentração.

Ler e anotar

A maioria dos estudantes, na verdade não sabe tomar notas de leitura corretamente.

Um dos erros mais comuns consiste em simplesmente nada anotar, de modo que grande parte da leitura é esquecida. Outro erro é fazer exatamente o contrário: anotações excessivas, a ponto de quase transcrever o livro todo. É necessário encontrar o correto ponto de equilíbrio entre as duas posições extremas. Isso depende de vários fatores, entre os quais a natureza do texto em questão. alguns exigem um bloco substancial de anotações, outros podem ser resumidos em uma página.

Para melhorar sua capacidade de anotação, obedeça às seguintes regras: Não tome notas antes de passar os olhos por boa parte do livro. Leia um ou mais capítulos na íntegra limitando-se a marcar levemente com um lápis as passagens que lhe parecem mais importantes. Isto é tudo para uma primeira leitura. Sua mente trabalhará inconscientemente sobre o texto, enquanto você executa uma outra tarefa qualquer. Na leitura seguinte é que você vai começar a tomar notas, lendo antes as passagens assinaladas. Fazendo isso, você estará em condições de perceber os pontos mais importantes. Quando estiver fazendo anotações, registre o significado do texto, reproduzindo precisamente as palavras do autor. Em suas anotações, um exemplo é suficiente. Se você achar necessário fazer a citação exata, escolha apenas uma frase que sintetise o essencial - e não esqueça de distingui-la com aspas.

Quando tiver terminado sua leitura você provavelmente terá uma grande quantidade de anotações. Releia essas notas, sublinhando, com um lápis ou caneta de outra cor, os pontos fundamentais.

Adote uma atitude séria.

Quanto mais ricas e organizadas forem suas anotações, mais fácil será o seu manuseio. Cd's,fotografias, são muito úteis nesse sentido. Uma técnica que ajuda bastante a aumentar a capacidade de aprendizado consiste em dissertar ou discutir sobre o assunto, sempre que possível. Conte a seus amigos sobre o que está estudando; adote até mesmo a atitude de quem deve dar uma aula sobre o tema. Isso ajudará você a esclarecer suas idéias e ordená-las de forma lógica. Se não encontrar alguém para ouvi-lo, disserte para você mesmo.

Resumo

1. Estabeleça hábitos regulares de estudo: é melhor um pouco todos os dias, do que explosões de entusiasmo seguidas de longos intervalos em branco.
2. Seja realista, dedicando-se a um assunto de cada vez; não queira abraçar o mundo.
3. Mantenha acesa sua motivação.
4. Seja o mais metódico possível no registro de informações.
Se conseguir respeitar esses princípios durante algum tempo, você logo notará uma melhora em sua capacidade de aprender.